e-movel Clipping 19/06/2025

Clipping do mercado imobiliário, com os principais destaques e as novidades dos maiores jornais e revistas do Brasil.

O preço do metro quadrado residencial encerrou 2024 com valorização de 7,73%, a maior alta desde 2013, segundo levantamento do DataZAP publicado pelo Estadão Imóveis. Essa valorização superou indicadores como o IGP-M e o IPCA, com destaque para cidades do Sul e Nordeste, que puxaram os aumentos mais expressivos.

Nos mercados de locação, São Paulo e Rio de Janeiro continuam registrando aumento nos preços. Em São Paulo, os aluguéis subiram 8,68% em 12 meses até maio. No Rio, a alta foi de 10,13%, mas já mostra sinais de desaceleração. Ainda assim, as variações seguem acima da inflação, o que continua pressionando o orçamento dos inquilinos, mas em ritmo mais ameno.

Nos canteiros de obras, os custos com materiais apresentam movimentos distintos. Enquanto o fio de cobre disparou 8,64% no último ano e o aço subiu 2,52%, materiais como argamassa e tinta registraram queda. Os dados, compilados pelo IPMC e repercutidos por Exame e Estadão, indicam um cenário de atenção para a composição de preços nas construtoras.

Outro destaque vem do segmento de lajes corporativas. A cidade de São Paulo apresentou redução na taxa de vacância, que caiu para 19,5% no primeiro trimestre de 2025 — o menor nível desde o início da pandemia. Regiões como Pinheiros, Vila Olímpia e Chácara Santo Antônio estão entre as mais disputadas. Analistas do Itaú BBA alertam que muitos fundos imobiliários de lajes seguem descontados, criando oportunidades de entrada para investidores.

Na área logística, a empresa Log vendeu dois galpões — um em São José dos Pinhais e outro em Hortolândia — por 261 milhões de reais ao fundo Inter Oportunidade Imobiliária. A transação contribui para o financiamento de novos empreendimentos e sinaliza a liquidez do setor.

Já no cenário regulatório, a nova Medida Provisória publicada pelo governo trouxe mudanças importantes: as distribuições de lucros dos fundos imobiliários passarão a ser tributadas em 5% para pessoas físicas. Em contrapartida, a alíquota sobre ganho de capital foi reduzida de 20% para 17,5%. A medida tem gerado reações distintas no mercado, que monitora os impactos sobre o apetite dos investidores.

Fechando o giro, os investimentos estrangeiros no setor logístico seguem firmes. Relatório da JLL indica que empresas como Mercado Livre e Shopee seguem ampliando centros de distribuição, com destaque para áreas fora do tradicional eixo São Paulo, Rio e Minas. Esse movimento fortalece o segmento de galpões como um dos mais resilientes e promissores do setor.